Realização:

cropped-Artboard-2Logo-Transparente-RGB.png

Parceria:

Principal_h_RGB

O Projeto Mar é Cultura em parceria com a Petrobras, tem como principal objetivo o desenvolvimento sustentável da maricultura no litoral do Estado de São Paulo. Os focos primordiais são fortalecimento e a regularização da maricultura de pequena escala nos municípios da Área de Preservação Ambiental Marinha do Litoral do Estado de São Paulo (Ubatuba, Caraguatatuba, São Sebastião e Ilhabela) e em Cananéia, no litoral sul.

Para atingir o objetivo proposto, o projeto trabalha em sete frentes de atuação distintas, cada uma com resultados específicos esperados. Entre as principais, destacam-se: o fortalecimento da AMESP como instituição capaz de promover o desenvolvimento sustentável da maricultura; a regularização e capacitação dos maricultores; o fomento ao turismo de base comunitária; divulgação e debates sobre a maricultura e seus produtos em workshops, festas, eventos e mídias virtuais; a estruturação das fazendas marinhas; e o investimento em unidades de beneficiamento adequadas aos padrões sanitários.

Esta ação visa fortalecer a Associação dos Maricultores do estado de São Paulo (AMESP), criando uma sede institucional, um site, plataformas sociais e um banco de dados dos produtores. Com isso, a instituição é capaz de atuar mais efetivamente no desenvolvimento de políticas públicas de incentivo à atividade e no auxílio aos atuais e futuros maricultores. Desta forma, consolida-se também outras associações de pequenos produtores da APAMLN. Além disso, esta etapa do projeto objetiva produzir uma série de documentos técnicos que caracterizam os maricultores e a potencialidade da atividade produtora marinha no território. 

Grande parte dos produtores marinhos não têm licença para produzir. A maioria dos processos existentes tramitam há mais de 10 anos. Não se sabe ao certo quem está na água, quem está produzindo e quais áreas foram abandonadas, causando deste modo, insegurança jurídica e ausências de benefícios e dados estatísticos. O projeto deve regularizar 40 produtores de nossa área de atuação. Esta atividade busca realizar também o cadastramento de comunidades interessadas em trabalhar com a maricultura. 

Oferta de cursos de produção das espécies com potencial para cultivo no litoral 

norte do estado de São Paulo: algas, mexilhões, vieiras e peixes. Inclui também 

curso de reprodução de peixes e diversas oficinas e palestras. 

O turismo é uma das principais fontes de renda dos municípios de atuação do projeto. Esta ação busca desenvolver pontos de turismo nas áreas marinhas produtoras da APAMLN, garantindo maior renda para o produtor, desenvolvimento do turismo e educação ambiental aos visitantes. 

Você sabe o que é maricultura? Pois bem, muita gente não sabe. Esta ação visa divulgar o Projeto Marécultura, suas ações e o trabalho dos maricultores e seus produtos. A ideia é disseminar o conhecimento para comunidades que possam se interessar em iniciar uma maricultura. E, também para um público geral, com o objetivo de impulsionar a valorização dos produtos locais e o trabalho dos pequenos maricultores do litoral norte. O Projeto Marécultura é uma parceria entre a AMESP – Associação dos Maricultores do Estado de São Paulo e a Petrobras Socioambiental.

O projeto prevê o Programa de Estruturação das Fazendas Marinhas, onde serão realizadas visitas técnicas para avaliação, regularização e implantação de estruturas produtivas (como o long-line para cultivo de mexilhões). No Programa de Apoio Técnico, cada maricultor terá acompanhamento de cinco visitas ao longo de dois anos, incluindo apoio no plantio, manejo e colheita. Serão fornecidas redes com sementes de mexilhão, cabos, malhas e insumos. O produtor, poderá, caso deseje, substituir a produção de mexilhão pela alga marinha Kappaphycus alvarezzi. O programa deve atender todos os maricultores com cessão de usos da água ativos e aqueles em processo final de regularização.

A comercialização é um dos principais entraves da maricultura no litoral norte paulista, devido à falta de unidades certificadas de beneficiamento. Para superar essa limitação, está sendo planejada uma Unidade de Beneficiamento voltada ao processamento e escoamento do excedente produtivo, garantindo padrões sanitários, agregando valor e ampliando mercados, inclusive com restaurantes da capital paulista. A unidade terá como objetivo a comercialização do excedente de produção do maricultor, considerando o incremento produtivo gerado pelo projeto e que eventualmente, não possa ser escoado localmente.

 

Além disso, está prevista a construção de uma Cozinha Tradicional. O local já é usado em roteiros de Turismo de Base Comunitária (TBC). A estrutura garantirá adequações sanitárias, a qual deverá estimular a gastronomia caiçara, fortalecendo o vínculo entre a produção marinha, turismo e cultura tradicional.

Equipe Técnica

Gabriela Bergamo

Coordenação Geral

Rhani Ducatti

Coordenação Adjunta

Marcéu Pereira

Coordenador Setorial

Lucas Navarro de Castro

Coordenador Setorial - Maricultura

Mario Sergio Bezinelli

Técnico Aquicultura

Helbert Ramon da Silva

Técnico Aquicultura

Michael dos Santos

Agente Local

Adriana Franco

Assessor Comunicação

Ellen C. Vasconcellos

Coordenador Administrativo